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Foto: https://institucional.ufpel.edu.br

 

FÁBIO AMARO
( BRASIL – RIO GRANDE DO SUL )

 

Fábio Amaro (da Silveira Duval) nasceu e, 28/08/1977, na cidade de Pelotas.  Estreou na poesia com o livro
“O Carrossel dos Desvarios Voláteis – ensaios poéticos”, e sua obra mais recente “A Lira Estridente”, está no prelo (em 2015). O autor é titular da Academia Sul-Brasileira de Letras, desde 2015.
Além de poeta, é Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília / University of Cambridge e
Professor da Universidade Federal de Pelotas.
E-mail: fasduval@terra.com.br
 

 

VENZON, Altayr; MONCKS, Joaquim; RODRIGUES, Darcila (organizadores). Antologia da Casa do Poeta Rio-Grandense Coletânea Literária.    Porto Alegre/RS: Antonio Soares /Edições Caravela, 2025.  216 p. ISBN 978-85-8375-027-7 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo Brito (livreiro) em 2024.

 

Bonança
À Xana Gallo

 

Passeias entre poemas
numa tarde de julho.

Teus passos precedem a chuva,
teus olhos ornam-me de temporais.

Quando verterem minhas lágrimas,
serão lágrimas de sol.
Julho/MMCV


Imensidão

Tenho o corpo translúcido
para o mau olhado.

Sou composto de opostos
e encruzilhadas.

Em noites claras,
me visto de estrelas.

Por necessidade de brilho,
engoli o sol.

Se tudo der certo,
as contas com Deus acerto
e viro cometa a viajar pelo cosmos.
Julho/MMXV


Permanência

O dia passou vestido de prata
para, depois de sumir na poeira,
anunciar que comeu pela beira
todo resto dessa vida ligeira
que enferruja qual pedaço de lata.

A serenidade, frágil ilusão
que se entremeia nas mentes humanas,
que inspira esse turbilhão de proclamas,
esse arder-se entre as nuances de chamas
e submergirem nas entranhas do chão.

A transitoriedade é a regra
cuja senda do destino não nega.
Pois que se frua de forma arraigada
o que valoroso for na jornada:
há coisas que nem o tempo apaga.
Outubro/MMXV
 

 

Do mundo triste

Pararam os relógios,
sumiram as histórias,
lutaram sem vitórias,
morreram os inglórios.

Cansaram os notórios,
ruíram os artistas,
traíram-se as vistas,
surgiram os opróbrios.


E o mundo continua

 

 *
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 Página publicada em janeiro de 2025


 

 

 
 
 
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